terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Uberabatitan (DESATUALIZADO)

Uberabatitan ribeiroi cujo nome vem de Uberaba, em Minas Gerais, local onde foi encontrado, e o nome do pesquisador que o descobriu, o paleontólogo e geólogo Luiz Carlos Borges Ribeiro. Apesar do fato de que uma reconstituição facial do dinossauro seja impossível, pelo desconhecimento de ossos do crânio, os fosséis já são considerados um marco para a paleontologia brasileira. Foi um grande dinossauro saurópode herbívoro e quadrúpede do Período Cretáceo Superior (final do Cretáceo) considerado um dos maiores entre os saurópodes brasileiros já encontrados.
Ismar de Souza carvalho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Leonardo Salgado da Universidade Nacional do Comahue, na Patagônia Argentina, foram responsáveis por descrever a espécie e publicar na revista "Palaeontology" uma matéria sobre o animal. Apesar disso fazem um certo segredo em relação à descoberta e já existem comentários de que estão produzindo uma réplica para ser mostrada ao público.
Os fósseis encontrados em Minas Gerais, na cidade de Uberaba não poderiam ser nomeados de outra forma a não ser como uma homenagem à cidade brasileira. O segundo nome da espécie é uma homenagem ao diretor do museu Llewellyn Ivor Price que fica em uberaba e apóia as pesquisas, como o diretor é Liz Carlos Jorge Ribeiro, usaram seu sobrenome, daí o nome "ribeiroi".
O mais interessante no Uberabatitan é que era um Titanosauridae, pelo seu grande peso, enormes dinossauros quadrúpedes, herbívoros que tinham nas costas pequenos caroços ósseos, calombos chamados de Osteodermes, provavelmente um meio de defesa, pois no período cretáceo carnívoros de grande porte eram abundantes, embora na América do Sul não fossem tantos quanto na do Norte e outros continentes.
O espécime é baseado em várias partes do corpo fossilizadas, contando com vértebras cervicais, dorsais, caudais e costelas e até partes do quadril. Em 1999 outros paleontólogos brasileiros descobriram duas vértebras e começaram uma descrição formal do animal, com estimativas de 15 a 20 metros de comprimento, o que seria o maior titanossauro brasileiro. Porém ao apresentar à uma revista especializada da Alemanha para a publicação, revisores do artigo decidiram negar a publicação julgando que as duas vértebras seriam insufucientes para uma descrição precisa e o nome Uberabasaurus que seria dado ao animal foi rejeitado. Resultado foi que as vértebras estão até hoje no museu exposta em local privilegiado, porém sem descrição. Ao publicarem o artigo sobre o Uberabatitan os paleontólogos começam a acreditar que as vértebras pertençam à mesma espécie ou a um parente muito próximo. 

O U. ribeiroi  tinha entre 15 e 20 metros de comprimento, cerca de 3,5 metros de altura e tinha um peso estimado entre 12 e 16 toneladas, o que mostra que era bem gordo e pesado para seu tamanho, e teria que ter grande força muscular para aguentar, e se defender de predadores.
 É bastante semelhante ao Baurutitan e ao Trigonosaurus, encontrados em formações rochosas semelhantes. Fósseis de três indivíduos dessa espécie foram descobertos em 2004, durante a realização das obras da duplicação da BR-050, rodovia que liga Brasília (DF) a Santos (SP), no trecho que passa por Uberaba. O trabalho de escavação dos fósseis foi concluído em 2006. Os técnicos escavaram 300 toneladas de rochas que datavam do período Cretáceo e Terciário, manualmente, para a retirada do material.

Fontes: Blog do Ikesaurus - http://www.ikessauro.com/ ; Wikipédia

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Puertassauro



Este é um dos maiores dinossauros que já caminharam sobre a Terra, um dos achados que se foi tão discutido (seja entre especialistas da área ou aqueles que consomem conteúdo - como eu você?!) que levantaram hipóteses de ter sido o maior saurópode já existido, o que de certa forma, não é novidade para gêneros de dinossauro pertencente à família dos Titanossauros. Ele rivalizava em tamanho com espécies como Argentinossauro, Patagotitan, Bruhathkayossauro, Dreadnougthus, entre outros.

Um detalhe que alimentou isso foi a vértebra cervical, que media 1,2 de comprimento por 1,4 de largura, e uma primeira vértebra das costas medindo 1,7 por um metro, sendo a princípio, duas peças que superaram em tamanho as partes similares do Argentinossauro, o considerado atualmente como maior saurópode de que se tem conhecimento.

Entre elas, foram encontradas quatro vértebras de pescoço, do dorso e da cauda, sendo estes os restos mais austrais descobertos no continente da América. Por se tratar de poucos fósseis, levaram 5 anos de estudos comparativos após a descoberta, para identificar uma nova espécie. A expedição responsável pelos achados foi chefiada por Fernando Novas, financiada pela americana National Geographic Society e pelas organizações científicas do governo argentino Conicet e Agência Nacional de Promoção Científica. O local foi o monte Los Homos, perto do Lago Viedna, em La Leona, na província de Santa Cruz nos Andes patagônios, cerca 2800 km ao sul de Buenos Aires e seus descobridores foram Pablo Puerta e Santiago Reuil, feito realizado em 2001 e o nome do animal foi em homenagem a eles. 

Muitos estudos foram realizados em cima do saurópode, mesmo após sua identificação e nomeação, seu tamanho nunca foi comprovado com exatidão. A primeira estimativa foi atribuída por Fernando Novas, com 35 a 40 metros de comprimento e um peso especulativo de 80 a 100 toneladas, cálculos comuns para outros Titanossaurídeos deste porte. Mais recentemente, Gregory S. Paul publicou uma estimativa um pouco menor e bem menos massiva, com 30 metros de comprimento e 50 toneladas, enquanto Scott Hartman foi mais modesto com o comprimento e mais generoso com a massa, respectivamente 27 metros de comprimento e uma variável de 60 a 70 toneladas de peso. Logo após a descoberta do Patagotitan, o provável maior rival do Argentinossauro pelo título de maior saurópode, em 2017, a estimativa foi atualizada para 32,7 metros e 56 toneladas, por Henrique Paes.




É importante comparar os fragmentos, hipotéticas fisionomias e estimativas para com seus semelhantes para entender melhor como provavelmente o dinossauro devia se parecer e que dimensões atingiria. Um meio interessante, mas impossível para mim de se afirmar com o quão preciso é o método, é utilizar de operações aritméticas das estimativas reunidas para se aproximar mais de uma média. Imagens artísticas representam o Puertassauro como um verdadeiro colosso, e fotos comparativas de tamanho sugerem medidas enormes que beiram os picos de volume e massa que um indivíduo deveria chegar. Baseado no que sabemos, muito provavelmente o animal excederia com facilidade os 30 metros de comprimento, o que o põe em pé de igualdade com outros gêneros da Titanosauridae, mas dificilmente passaria de 35 metros, e não teria como descartar alcances de quase 40 metros, visto que pelo menos dois de seus parentes já estão na cola desta faixa. O seu peso médio poderia beirar as 60 toneladas, uma especulação convincente para um saurópode tão grande.




Sua altura seria o quesito mais difícil de se especular, devido a posição do pescoço, contudo, da mesma forma que outros concorrentes, seus ombros variavam entre 6 a 7 metros de altura do chão, o que prova como era corpulento e é interessante ver que a maioria de suas representações artísticas o desenham com o pescoço voltado para a diagonal, erguido, com mais frequência que outros saurópodes de sua família, mesmo que seja mais característico dos Brachisauridae, o pescoço notavelmente voltado para o alto. Com um baita pescoço, caso se erguesse, este rivalizaria com os maiores herbívoros em ambos os quesitos, estando próximo do patamar de diversos nomes de peso. 

O Puertassauro era realmente impressionante, pois acreditava-se os anos de maior esplendor de dinossauros gigantes e diversificados, estariam por volta de 90 a 100 milhões de anos atrás, se for levar em consideração que o mais comum era de fósseis de animais do final do Cretáceo serem muito menores, entretanto, o Puertassauro veio para demonstrar que a linhagem de saurópodes descomunais perdurou até o final da era, com este dinossauro, um notório exemplar que viveu há transcorridos 70 milhões de anos.




Nome: Puertassauro
Nome Científico: Puertasaurus reuili.
Tamanho: Mais de 30 metros de comprimento e de 6 a 7 metros na altura dos quadris.
Peso: Mais de 56 toneladas.
Local: América do Sul
Época: Período Cretáceo Superior.
Alimentação: Herbívora
Família: Titanosauridae

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Alectrossauro (DESATUALIZADO)

O Alectrossauro foi um dinossauro que viveu no final do período Cretácio, e pertencia à família dos Tiranossauros. Viveu há aproximadamente 70 a 75 milhões de anos, no Campaniano e Mastrichtiano, onde hoje é a Ásia Central. O Alectrossauro era um carnívoro bípede com uma forma de corpo muito parecida com a de seu parente mais próximo, o Tiranossauro, apesar de ser muito mais pequeno, medindo 6 metros de comprimento e 3 metros de altura, pesando aproximadamente 500 kg. O nome "Alectrossauro", vem do grego "lagarto solitário". No momento de sua descoberta, era diferente de qualquer outro carnívoro asiático conhecido.
Sua primeira descoberta foi de um membro traseiro, descoberto na Formação Iren Dabasu, na região da Mongólia. A idade geológica desta formação não é clara. Estima-se que data-se de há aproximadamente 83 a 74 milhões de anos, no Cretáceo Superior.
Alguns paleontólogos consideram o Alectrossauros como uma espécie de Albertossauro (espécie que viveu na América do Norte, no final do período Cretáceo).

Dados do Dinossauro: 
Nome: Alectrossauro 
Nome Científico: Alectrosaurus olseni 
Época: Cretáceo, entre 90 à 70 milhões de anos atrás 
Local onde viveu: Ásia, China e Mongólia 
Peso: até 1,5 tonelada 
Tamanho: de 5 a 6 m de comprimento e 4 m de altura 
Alimentação: Carnívora

domingo, 11 de novembro de 2012

Concavenator (DESATUALIZADO)

O Concavenator foi uma espécie de Terópode bípede que viveu há 130 milhões de anos atrás no início do período Cretáceo (Cretáceo Superior.
Ele media cerca de 4-6 metros de comprimento e tinha características únicas.
Ele possuía duas vértebras extremamente altas na frente dos quadris que formam uma crista de altura, mas estreita e pontiaguda (possivelmente apoiar uma corcova) nas costas do dinossauro. A função delas não são totalmente confirmadas, porém as especulações são que podiam servir como "monitores visuais" ou reguladores térmicos.
No membro anterior foi encontrados estruturas homólogas, vestígios de penas.
Reino: Animalia.
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Theropoda
Família: Carcharodontosauridae
Gênero: Concavenator
Espécie: Concavenator Corvatus